quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mudança de endereço!

Este post está até um pouco velho, mas ainda é digno de estar aqui. Quando cheguei a Santiago, fiquei duas semanas hospedada temporariamente no apartamento de um alumnus que também trabalha na IGT (o Felipe). Eu estava esperando passar duas semanas dormindo em sofá até me mudar para outro lugar. Para minha grata surpresa, tive um quartinho só pra mim, super arrumadinho!

Meu primeiro cantinho em Santiago!

Nem cheguei a desfazer as malas, porque logo arrumei um novo destino: iríamos (Marina e eu) com mais duas trainees: a Carol (brasileira de Ribeirão Preto) e Cristina (mexicana). 

Minha família no Chile (Marina, Carol e Cris)

 Nem mudaria de bairro (aqui eles chamam de comuna), continuaria em Providencia, o que me agradou muito, porque é um lugar sensacional, tem até certificação ISO!! Além disso, iria ficar perto do Metro (estação Tobalaba) e na mesma comuna do meu trabalho. Perfeito!


Rua de casa (Avenida El Bosque Sur)

Calçada do meu prédio (rua super tranquila)

Meu prédio! =)

Algumas pessoas me perguntaram como é o lugar onde eu vivo e tals. Mais fácil que colocar um monte de fotos do apartamento e quarto, resolvi fazer um house tour por vídeo! Espero que gostem!!


O tour começa no elevador verde/azul, bem antigo...



Beijos a todos!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Gigante, a "piolheira" e o terremoto

Sei que o título deste post parece nome de filme cult, mas isso tudo aconteceu na sexta, 29 de janeiro. 

O mês de janeiro aqui em Santiago foi dedicado a várias manifestações artísticas, incluindo festivais de teatro, shows e exposições: "Santiago a Mil". Passou por aqui uma companhia de teatro francesa chamada Royal de Luxe com o espetáculo "La Pequeña Gigante". Pense em uma marionete de 6 metros andando pelas ruas da cidade, arrastando uma multidão de mais ou menos 500 mil pessoas, entre turistas, crianças, vendedores ambulantes e todo o tipo de gente que mora em Santiago. Fomos na sexta ver a tal boneca, enfrentamos uma muvuca total e....ela estava "dormindo", só iria acordar no outro dia. Mas valeu pela experiência e por conhecer um pouco mais a cidade.

Todos tentando tirar fotos da pequena gigante

Close na "Bela Adormecida" da família do Pinóquio
Uma amostra da multidão que queria ver a atração

Que delicia de calor humano (Marina, Rafa e eu)!

Depois do encontro frustado com a boneca, fomos conhecer um outro ponto famoso de Santiago: "La Piojera". Sim, o nome quer dizer o que parece mesmo, algo como a piolheira. É um lugar difícil de explicar, mas pé-sujo é um bom adjetivo. 
 Marina, Melissa e Carol na frente da Piojera, que por fora até engana..

Fomos um grupo de trainees para conhecer o lugar e experimentar o drink mais famoso: o Terremoto. É uma mistura de vinho branco, sorvete de abacaxi e pisco (destilado de uva). em um copo de 500ml. Nem preciso dizer que todo mundo descobre o porquê do nome do drink só no outro dia quando acorda...

O famoso terremoto!

Eu, Marina, Rafa, Melissa (americana), Carol e Cris (mexicana) antes do terremoto...

Depois do abalo sísmico, tentando abrir os olhos.... 

Continuem comentando!


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Primeira viagem!

Logo no fim da minha primeira semana aqui em Santiago, surgiu uma oportunidade de viajar para Mendoza, Argentina. E como imaginei que viagens como essa seriam mais escassas, lembrei dos conselhos que recebi de aproveitar todas oportunidades assim e fui!

Amigos do trabalho até brincaram: "Nossa, vc gostou tanto do Chile que no primeiro final de semana já foi pra Argentina!" Brincadeiras à parte, quem tiver a oportunidade, vá conhecer a cidade! Adorei!!! Pessoas super gentis e solícitas (desde o senhor da banca de jornal à velhinha no ponto de ônibus), paisagens lindas, boa gastronomia, cidade aconchegante. Além disso, a companhia fez toda diferença: fomos eu, Cristina (trainee mexicana), Lívia (ex-trainee de Ribeirão Preto que foi contratada) e Marcos (ex-trainee mexicano que foi contratado).
 
Os quatro mosqueteiros

Viajamos de busão pela noite e foi tranquilo. Sair do Chile foi de boa, agora voltar....(aduana chilena é uma história que vou contar depois). Chegamos de manhãzinha pra procurar albergue (a cidade tem vários e tivemos que andar muito pra achar vaga) e logo fomos para fazer o passeio de bicicleta no "Caminho do Vinho" (fica a dica turística). É uma estrada cheia de vinhedos, restaurantes, fábricas de geléias e chocolates, cercada de plantações, povoado e paisagens super lindas. Resultado: você passa o dia pedalando e recupera todas as calorias (e um pouco mais) comendo super bem e tomando vinho. Vida boa, não?


Videira no "Museo del Vino"
Seria super tranquilo se não fosse pelo calor que estava fazendo. De tanto procurar algum lugar pra nos refrescar, encontrar um "riachinho" pra molhar os pés, e acabou servindo de parque aquático para os mais corajosos, no melhor estilo "favela" de ser! Para completar o estilo, quando voltamos ao albergue, descobrimos que apenas a Cris havia levado shampoo e detalhe: estava no finalzinho! Tivemos que fazer aquele truque de colocar água pra render e acabou dando certo!


Nosso parque aquático

De noite, saímos pela cidade e fomos comer parrillada, que seria um tipo de churrasco na brasa (com vários tipos de carnes - alguns que nem ousei perguntar o que era e nem experimentar). Como bons intercambistas, sempre buscamos a melhor relação custo-benefício e escolhemos "tenedor libre", ou seja, paga e come o quanto puder. Nem preciso dizer como ficamos depois dessa comilança...

 
 A famosa parrillada argentina....

 
E seu efeito colateral!

No outro dia, resolvemos passar a manhã descansando (depois de muito mal tratado pela intensa pedalada e pesada refeição do dia anterior, o corpo fez greve)  em um parque super grande e lindo chamado Parque San Martín. Vimos de tudo um pouco: famílias, cachorros, aula de ginástica e dança grátis, aula-demonstração de kendô (eu acho que era esse o nome...), atletas de remo, fontes com esculturas....Enfim, qualidade de vida e tranquilidade condensadas em um parque quase do tamanho do Ibirapuera dentro de uma cidade de 110.000 habitantes. Realmente a vida e o tempo correm de forma diferente lá.

 

 

A cidade oferece vários passeios recheados com esportes de aventura, desde trekking a paragliding, mas como estávamos com pouca grana e tempo, fica para uma próxima vez!

Lembra-se que eu mencionei a aduana chilena? Então, nunca vi uma tão cri-cri e burocrática! Eles revisam a bagagem de TODOS os passageiros do ônibus, colocando tudo em máquinas de raio-x e cães farejadores. Se você tiver algo de origem vegetal e animal sem ser processado (plantas, mel, carnes, artesanato...), tem que declarar. Se eles pegarem, a multa é pesadíssima! Esse trâmite acrescentou umas 3 horas na viagem. O mal humor passa logo porque falta ar (literalmente!) por causa da paisagem! O caminho é muito lindo, bem no alto da Cordilheira.

Pena que na foto não dá pra ver o quanto a água é azul!

Minha mão até coçou ao ver tanta pedra junta! Que saudades de escalar!
Fica aí a dica turística e acrescento mais alguns carimbos ao meu passaporte! =)

Mais fotos em: http://picasaweb.google.com.br/albumdaaline2/Mendonza?authkey=Gv1sRgCMHb9v-Pt_XKFg&feat=directlink